Informes:
1. Ata
de reunião com Diretor do campus SP (14/04)
2. VII
Congresso Brasileiro de Geógrafos – CBG
3.
Reformulação do Curso - Nota de esclarecimento - (13/04)
4.
Reformulação do curso - Carta de esclarecimento - (08/04)
1. Ata de reunião com Diretor do
campus SP (14/04)
·
Sala
do C.A - Na reunião do dia 07/04/2014 o Diretor nos informou
que iria realizar uma reunião com coordenação da Química sobre o remanejamento
dos produtos químicos para a liberação da nossa antiga sala. Porém, ao
indagarmos sobre o resultado da reunião, o mesmo informou que não ocorreu e vai
remarca-la em breve.
·
Carta
de reivindicações – O Diretor se propôs a nos entregar uma
resposta para o dia 22/04/2014, até o momento não nos entregou nada escrito.
·
Racismo
no IFSP – Diretor nos informou que teve conhecimento sobre os
fatos ocorridos no sábado 12/04/2014, argumentou que o atual quadro de
seguranças é de uma empresa emergencial, porém disse que irá orientá-los para
que este tipo de problema não venha ocorrer novamente.
·
Segurança
– Questionamos
sobre o uso de armas de fogo por parte dos seguranças, sendo que o IFSP não é
um banco, não é uma loja, não é propriedade privada. Sendo que a arma de fogo
representa uma violência simbólica. O diretor informou que vai orientá-los
sobre a proibição deste dispositivo.
·
Arma
de fogo – O diretor afirmou que é PROIBIDO o uso de arma de
fogo durante o horário das aulas, o uso deste dispositivo fica restrito ao
horário das 23:00 ás 06:00, portanto, o uso de arma de fogo quando ainda tem
alunos nas dependências do IFSP é IRREGULAR. É regra do contrato com a empresa
de segurança.
·
Skate
– Diretor
afirmou que NÃO HÁ PROIBIÇÕES da entrada de SKATES no IFSP, nem de bicicletas,
patins, etc. Solicita apenas que não sejam utilizados nos corredores da
Instituição para evitar possíveis acidentes.
·
Função
do Segurança no IFSP – Controlar acesso ao IFSP; caso
ocorra uma discussão, este deve comunicar ao Diretor sobre o fato, não tomando
nenhuma ação física; caso ocorra agressões físicas, o segurança deverá
aparta-las, não agredindo nenhuma das partes envolvidas.
·
Carta
de Repúdio – Alunos do G1 também participaram da
reunião e entregaram ao diretor a carta de repúdio, mostrando suas indignações
perante o ocorrido. O diretor a assinou e nos informou que irá tomar
providências.
·
Nota
do Diretor – Este se comprometeu publicar uma nota no
dia 22/04/2014 pedindo desculpas sobre a discriminação na portaria do IFSP.
·
Próxima
Reunião – Ficou marcada a próxima reunião com o diretor para o
dia 22/04/2014 as 18 horas.
Encaminhamentos:
- Para
agilizar o processo da sala do CA que já se arrasta a quase um mês, nós do CA
vamos procurar conversar com a coordenadora de Química esta semana para
verificar uma possibilidade de desocupação da nossa antiga sala.
- E fica o convite de uma atividade
de confecção de cartazes, faixas etc para serem espalhados pelo IF SP na quarta
feira (16/04/2014) concentração em frente a Reitoria a partir das 20:20.
Compareçam!!!!
Queremos ainda
agradecer a turma do G1 – noturno tanto pela mobilização contra o racismo,
quanto a participação efetiva na reunião desta segunda feira.
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2. VII Congresso Brasileiro de
Geógrafos – CBG
Atenção: o envio de Resumos para EDP's foi prorrogado até o dia 20 de
abril!!!
http://www.cbg2014.agb.org.br/
obs:
Sobre pagamento da anuidade/realização de novas associações:
Prezados agebeanos, a Seção São Paulo da AGB continua com acesso à conta
bancária bloqueado. O pagamento da anuidade ou a realização de novas
associações* somente pode ser feito na sede da AGB, no prédio Geografia-
História da USP, das 14h às 18h. Qualquer dúvida entre em contato
3091-3758 ou agbsaopaulo@yahoo.com.br
* R$ 37,50 para graduandos e R$ 75,00 para graduados
- - -
Associação dos Geografos Brasileiros
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Quem tiver interesse em participar mais ativamente deste processo de
gestão, solicitamos que se cadastre no grupo de discussão da AGB-SP enviando um
e-mail para: agebeando+subscribe@googlegroups.com
AGB Nacional
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3. Reformulação do Curso - Nota de esclarecimento -
(13/04)
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Caros alunos,
A proposta de reformulação da
Licenciatura em Geografia se inicia em 2011, ainda sob a coordenação do Prof.
Marcio Fernando Gomes, na perspectiva da necessária adequação deste frente à
dinâmica que se estabeleceu nos primeiros anos de funcionamento do Curso. Nesse
sentido, foram constituídas comissões que se debruçaram na análise das ementas.
Algumas comissões avançaram mais que outras, o que levou a necessidade da
retomada do debate a partir do segundo semestre de 2012, agora com a
participação de todos os alunos do Curso. Neste período, os professores que
mais atuaram no Núcleo Docente Estruturante, principalmente os que idealizaram
o Curso, apresentaram os referenciais utilizados para a proposta vigente. No
final desse encontro com os alunos (manhã e noite) ficou decidido que
avançaríamos a discussão a partir de uma comissão de reformulação do Curso que
pudesse assegurar uma proposta mais adequada à formação do professor de
Geografia.
Constituída em outubro de 2012 essa
Comissão foi aberta a quem quisesse dela participar, tanto professores quanto
alunos. Na ocasião, o presidente designado para tal comissão foi o aluno André
Luiz Gomes Filho (atualmente no G5, período noturno). Entretanto, os trabalhos
foram interrompidos sob o argumento de que haveria uma transição de coordenação
do curso e que a nova coordenação teria mais agilidade para desencadear o
processo. Apesar disso, houve um enorme interregno de tempo, até que, no final
de 2013, os professores da Geografia foram surpreendidos (afirmou-se que alguns
professores foram consultados informalmente, porém muitos desconheciam a
proposta) com uma proposta de nova grade curricular apresentada pelo Prof.
André Henrique B. dos Santos, que na ocasião afirmava que isso poderia
facilitar o encaminhamento de um novo Projeto de Curso.
Várias manifestações (contrarias
e a favor) se desencadearam a partir de tal proposta, o que levou a coordenação
a definir nichos de discussão com o intuito de amadurecer todo o processo,
mesmo porque alguns professores inclusive aqueles que completaram ou completam
seus trabalhos de doutorado na área de educação se posicionaram fortemente
contrários a uma discussão de reformulação do Curso que tivesse como único foco
a “troca” de disciplinas. A principal crítica feita nessa ocasião foi em
relação ao fechamento da discussão em torno de uma “nova grade” (enquanto a
reformulação do curso era mais ampla do que isso) e ao desconhecimento de todo
o processo que vinha ocorrendo desde 2011.
Procurando atender a solicitação (de
discussão) alguns professores tomaram a iniciativa de propor uma reunião e
solicitaram ao coordenador do Curso, Prof. Paulo Bonfim, que fizesse a chamada
a todos os professores, e a mesma aconteceu no dia 23 de outubro de 2013. Nessa
reunião foi realizada uma discussão acerca dos referenciais teóricos que
sustentam um curso de formação de professores de Geografia, conforme ata
anexa a esse documento.
Entretanto, novamente paralisando a
construção do debate, a reunião ordinária do Curso, imediatamente posterior à
reunião acima mencionada, incluiu a votação da grade curricular apresentada
pelo Prof. André. Quando interpelado sobre a reunião anterior que tinha tirado
outro encaminhamento para reformulação do Curso, o coordenador asseverou que
tal reunião seria desconsiderada, pois não teve caráter propositivo (esse
episódio está omisso na ata apresentada aos alunos nesta última semana em
resposta ao Centro Acadêmico).
A partir daí, duas reuniões foram
realizada, uma do curso de Geografia e outra do colegiado de curso; todas se
limitando a colocar a proposta do Prof. André em votação, fechando a discussão
no âmbito de um rol de disciplinas.
Esse arrazoado tem como principal
objetivo informar os interessados acerca de todo o processo de reformulação do
Curso, e afirmar a insatisfação de alguns professores, principalmente aqueles
que atuam na área de Educação, com o modo truncado, apressado e pouco
amadurecido como ele veio a termo.
Um processo de reformulação democrático
não poderia prescindir de um debate aberto acerca das concepções de formação de
professores, que esteve ausente na atual reformulação. A construção de um curso
não se faz apenas pela possibilidade do voto, mas sobretudo pelos elementos que
explicitam os mecanismos que informam e esclarecem a realidade. Só dessa
maneira é que o voto tem significado e pode definir os contornos de um devir
comprometido com os interesses de todos os envolvidos.
Dessa forma, a retomada dos debates, em
hipótese nenhuma, se constitui como atitude antidemocrática e, de fato, pode
significar um acréscimo importante para a definição de um novo PPC mais
consistente, conforme solicita o documento encaminhado pelo Centro Acadêmico.
CONVOCAÇÃO DA REUNIÃO
DO DIA 23/10/2013 (via email)
albuquerquebomfim@hotmail.com
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21/10/13
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para Ana, Ana, Alexandre_IFSP, Danielle, Andréia, André_IFSP, André, Patrícia, Luis, mim, Valério, Suelen, Sonia, Sandra, Jonas, Marcelo, CA, marrieborges, Solange, calixto_ferrei., Marco
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Olá a todos
Quero reforçar a todos a necessidade
das reuniões por "grupos" - geografia física. humana, disciplinas de
humanidades e disciplinas de educação - para elaboração/discussão de propostas.
Sugiro encontros no dia 23 de outubro, às 14:00
Att
Paulo Bomfim
ATA REUNIÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM
GEOGRAFIA
23/10/2013
Presentes
Docentes: Paulo Bonfim, Andrea Uglar, Patricia Hetti, Ana Paula Corti, Marco
Antonio, Luis Fernando, Pedro, André Santos, Alexandre Jeronimo, Maria
(assistente social campus São Paulo)
Alunos: Lucilene, Josiane
A reunião ocorreu mediante convocação por e-mail de todos os professores
e foi realizada no horário das 13h30 às 16h00.
Paulo Bonfim deu início aos trabalhos mencionando a necessidade de reformular o
curso de Licenciatura, pois considera que há poucas disciplinas de Geografia,
principalmente no início do curso. Há também problemas de ementa e
sobreposições, como é o caso da disciplina de Relações Internacionais e
Geopolítica. Algumas ementas e algumas disciplinas parecem não ter sentido. É
necessário incluir no curso disciplinas técnicas.
Pedro: Seria interessante a gente analisar o que está sendo proposto, não digo
que seja bom ou ruim. Por exemplo, na nova grade vocês reduziram 70% da
filosofia do curso. É isso mesmo?
André: Parece que hoje é possível fazer um curso de Geografia, o que não foi
possível na época em eu ele foi criado, já que haviam mais professores de
outras áreas, filosofia, sociologia etc. Agora temos professores de geografia
para estruturar o curso. Sendo assim, é preciso mudar a grade. Alguns alunos
sentem falta de conteúdos específicos que, hoje, temos condições de oferecer.
Ana Paula: A presença da sociologia no curso de Geografia não se explica pela
necessidade de acomodar interesses dos professores, até porque quando eu entrei
aqui não havia nenhum sociólogo concursado no curso de Geografia. A única
socióloga da área dava aulas apenas para o ensino médio, e quando ela se
aposentou eu entrei. Mesmo sem ter professores, as disciplinas de sociologia
faziam parte da grade do curso de geografia.
Patrícia: Elaboramos um curso interdisciplinar, pensamos num curso que não
precisa, necessariamente, cobrir todos os conteúdos. Do ponto de vista
cognitivo nossos alunos são jovens e adultos que não são crianças, ou seja, não
há necessidade de uma sequência do “concreto ao abstrato”, uma gradação dos
conteúdos. Esperamos que ao longo do tempo os alunos façam sínteses, criando os
conhecimentos a partir dos elementos das várias áreas de conhecimento e
disciplinas. O curso precisa ser revisto, mas tem uma concepção, então não
podemos começar pela grade que é consequência de uma concepção. Não podemos
mudar a grade e depois pensar no porquê.
Luis Fernando: Há muitas coisas que precisam ser revistas no curso, como por exemplo,
as 400 horas de prática como componente curricular, que não está bem
equacionada. Esta é uma exigência do MEC e um espaço de articulação entre
teoria e prática que precisa ser melhor explorada. Temos um problema porque
alterar a grade implicará perder 400 horas de curso, por isso podemos consultar
o Conselho Técnico Pedagógico para verificar se a reorganização da grade, ou
seja, mudar a ordem de algumas disciplinas, e as ementas, se é considerado
alteração, pois isso permite que a gente mantenha a carga horária atual, que é
um ganho para o aluno. O Conselho Superior do IFSP estabeleceu uma carga
horária máxima para os cursos de licenciatura porque a maioria dos campi não
tem equipe, força de trabalho suficiente. Mas se aqui no campus São Paulo temos
as condições, não faz sentido diminuir o curso. Outra coisa: se fizermos
alteração na grade provavelmente teremos que incluir as 10 disciplinas
pedagógicas por indicação do Conselho Superior.
Ana Paula: Eu reli hoje de manhã o projeto do curso, até recortei alguns trechos
que condensam concepções político-pedagógicas com as quais eu concordo, e estão
sintonizadas com o estado do conhecimento na área. A educação é o eixo que
articula a formação do licenciando. Eu não consegui entender ainda se estão
propondo uma mudança no projeto do curso e na grade. Pra mim o ponto de partida
da reformulação é discutir o projeto do curso e reformular as ementas, que
precisam mesmo ser atualizadas, inclusive bibliografia.
Marco: O projeto do curso é muito interessante: eu li quando entrei aqui, e
reli agora para a discussão. Ele traz dois eixos importantes:
interdisciplinaridade e formação de professores. Acho que isso deve ser
mantido, o projeto não pode ser modificado. Quando eu vejo essa nova grade
concordo com algumas coisas, e discordo de muitas. O caráter interdisciplinas é
importante: tem que ter filosofia, sociologia. Eu trabalhei com educação dentro
e fora da escola e a gente vê como esse modelo conteudista não resolve, não
funciona.
Andréa: Eu estou estudando o curso desde 2010. A gente sabe que a literatura no
campo da formação de professores aponta na direção do projeto do curso, ou
seja, está comprovado que não se forma um bom professor depositando nele um
monte de conteúdos. Essa visão conteudista está ultrapassada. Os teóricos
defendem a ideia de formação cultural do professor, em que ele toma contato com
os fundamentos epistemológicos, culturais e pedagógicos do conhecimento. A nova
proposta de grade vem muito conteudista, baseada na experiência de alguns
professores que foram formados na visão “bachaleiresca”.
André: Não é uma questão de ser “bachaleiresco” ou “licencialesco” mas de
suprir as lacunas que foram identificadas pelos alunos no curso. Eu acho que
estão sendo feitas críticas apressadas à nossa proposta. A reação veio muito
rápido.
Ana Paula: O senso comum vê a crítica como algo negativo, que
desorganiza, quando na verdade ela é o fundamento epistemológico do nosso
trabalho, e das ciências humanas.
Patrícia: O curso de Geografia tem uma carga horária de atividades
acadêmico-científicas, são 200 horas que podem ser utilizadas para oferecer
cursos que a gente acha que estão faltando. Por exemplo, há uns anos atrás nós
oferecemos o curso “Cinema e Educação”.
Andréa: Até porque os alunos estão perdidos em relação à estas atividades, e
acabam incluindo coisas que não tem nada a ver.
Lucilene: Eu acho que temos que discutir o perfil dos alunos. Quem é o aluno da
Geografia? E também a gente não acha que o que pensamos é a única visão. Outros
alunos devem ser consultados, ouvidos, os professores poderiam perguntar pra
eles o que estão achando do curso. Eu trouxe a grade da UniSantana e mais duas
faculdades, não como comparação, mas pra gente ter ideia de outras grades.
Paulo: A gente precisa deixar claro para os alunos que eles não vão se
beneficiar com a mudança, porque eles vão até o final com a grade atual, e
muitas vezes eles tem um entendimento errado. Por isso vou ter uma reunião com
eles na terça-feira. Não pra defender uma proposta, mas para esclarecer as
implicações de uma mudança de grade. Estamos sabendo que existem umas 60
propostas de curso esperando para serem aprovadas no Conselho Superior, ou
seja, não vai ser rápido, e provavelmente vai ser uma coisa que ficará para o
ano que vem.
Andréa: Considerando que existe esta questão interna, e que não vai ser rápida
a aprovação de uma mudança no curso, não entendo a pressa de alguns professores
querendo resolver isso de forma precipitada.
Ana Paula: Um curso não é feito de papel. O papel aceita tudo. A grade não é a
varinha mágica que vai resolver nossos problemas. Um curso é feito de relações
vivas na sala de aula, de professores comprometidos. Não sou especialista
nisso, mas sei que na literatura há um consenso: o que você faz como professor
tem mais peso formativo do que aquilo que você diz. Ou seja, não adianta dar
uma aula tradicional, conteudista e ficar recitando as teorias educacionais. A
gente precisa refletir e planejar o que a gente faz na sala de aula, e ter
consciência de que isso influencia mais os alunos do que o que a gente “diz”
pra eles fazerem. Se o resultado da reformulação do curso de Geografia for
incluir na nossa rotina o planejamento pedagógico da nossa prática, a busca de
solução para o monte de problemas que nós temos, como por exemplo, a
dificuldade de escrita dos alunos, eu já vou estar muito satisfeita.
Maria: Vocês estão reformulando o curso e a grade é uma decorrência, mas pelo
que vejo existem questões anteriores do ponto de vista pedagógico que não foram
resolvidas. Eu fiz mestrado analisando educação e serviço social e encontrei
poucas coisas, a gente vai tateando.
André: Eu continuo dizendo que é necessária uma mudança na grade, porque
incluir só como atividade que o aluno “pode” fazer é vago, e estando na grade
fica mais garantido. É uma proposta nossa, que a gente organizou para levar
para outro grupo e ver como reage.
Ana Paula: Me incomoda um pouco esta sua fala sobre “nós organizamos uma proposta”
para levar para o “outro”. Quem é o “nós” e quem é o “outro”? Que eu saiba
todos são igualmente professores do curso de Geografia, e tem o mesmo direito
de discutir a reformulação. Eu não fui consultada por você para a elaboração
desta proposta. Eu te perguntei na reunião passada e continuo perguntando:
porque não fui consultada? Qual o critério para escolher quem consultar e quem
não consultar? O modo como isso foi colocado na última reunião atropelou um
processo que vinha sendo construído.
Marco: Havia um encaminhamento de reuniões anteriores de que a gente começaria
discutindo as ementas. Eu preparei material, li as ementas, trouxe para a
reunião, mas quando eu chego aqui a questão era outra.
Alexandre: Eu também havia trazido material para discutir as ementas, mas no dia da
reunião o encaminhamento foi outro.
André: Na verdade não teve um critério...Eu consultei quem eu fui encontrando
na sala.
Ana Paula: Mas eu sempre encontro com você na sala...
Marco: Eu estava ao seu lado analisando as ementas e você digitando o quadro
da grade nova, e você não me consultou.
Luis Fernando: Eu também encontrei com você na sala várias vezes.
André: Sim, na verdade é uma proposta de um grupo que pensa do mesmo modo.
Paulo: Acho que a crítica a respeito de não terem sido consultados é pertinente.
Luis Fernando: Quero propor que a gente consulte os órgãos responsáveis para ver se
uma reorganização da grade, sem alteração, ou seja, inclusão e exclusão de
disciplinas, se isso nos permite manter as 400 horas e fazer os ajustes
necessários.
Paulo: Peço que então, para a reunião da semana que vem todo mundo faça
as suas propostas e leve, e a gente faz a discussão. Se nas reuniões a gente
conseguisse ter a discussão boa que tivemos hoje daria pra caminhar, mas parece
que num grupo grande fica difícil.
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4. Reformulação do curso - Carta de esclarecimento
- (08/04)
Boa tarde
Em meu
nome passo-lhes uma carta aberta de esclarecimento dos processos de
reformulação do curso bem como a nova grade proposta.
Att
Paulo
Roberto de Albuquerque Bomfim
Coordenador
do Curso de Licenciatura em Geografia IFSP, Campus São Paulo
Carta à comunidade discente e docente da licenciatura em geografia do
IFSP
São Paulo, 08 de abril de 2014.
Em relação aos esclarecimentos solicitados pelo CA da geografia, no
tocante à modificação da grade do curso, queremos sublinhar os seguintes
tópicos, os quais não deixam dúvida quanto à transparência do processo.
Desde ao menos 2012, discute-se a necessidade de reformulação do curso
(incluindo a mudança da grade) e, muitas vezes, ao longo de 2013, solicitamos a
participação dos professores na retomada da discussão e também na composição do
colegiado. Em gestões anteriores, a discussão havia sido meramente retórica,
sendo extremamente evidente a falta de vontade e de iniciativa para sua
implementação, apesar dos inúmeros problemas que tal grade apresentava.
Em meados do ano passado, requeremos demandas de reformulação do curso,
solicitadas aos professores e ao CA, o qual, em assembleia entre seus pares,
encaminhou suas demandas para esta coordenação, que as atendeu na sua maioria.
Quanto à formação do colegiado, fizemos a discussão na área e convocamos
eleições para compô-lo, sendo ao final constituído por aqueles que se
manifestaram e ratificado pelo conjunto dos professores do curso.
Em 13 de novembro de 2013, em reunião ordinária da licenciatura, todos
os professores do curso foram convocados e, ao final, aprovou-se o
encaminhamento de uma nova grade ao colegiado do curso, com escore de 10 votos
a favor da aprovação, nenhum contrário a ela e uma (01) abstenção, sendo que um
professor deixou o recinto antes de ser iniciada a votação.
No desenrolar dos trabalhos, em 2014, temos comunicado e convidado todos
os professores e alunos (membros do colegiado) a participar da elaboração de
ementas e das reuniões do colegiado.
Assim, qualquer insinuação de que temos trabalhado nos bastidores e de
forma antidemocrática leviana e inverídica.
Sem mais,
Paulo Roberto de Albuquerque Bomfim
Coordenador do Curso de Licenciatura em Geografia.