quinta-feira, 16 de setembro de 2010

SEMANA DE GEOGRAFIA DO IFSP - REUNIÃO ABERTA‏

Prezados colegas, favor divulgar...
 
Na próximo dia  06 de outubro (quarta feira) – 15:00h, haverá  uma reunião
aberta a alunos e professores interessados em organizar a Semana de
Geografia do IFSP. Contamos com a participação de todos.
 
Quem tiver interesse ou sugestões e não puder participar da reunião, favor
enviar email para o C.A.Estrabão - gecafederal@gmail.com
 
 
Att
William

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Postamos a resposta do prof Jonas Justino dos Santos (colada no mural hoje - 13/09/2010 - e enviada aos emails das turmas)

Em face ao abaixo assinado recebido por esta coordenação 25/08/2010, venho através desta carta esclarecer os seguintes fatos levantados com relação a minha conduta profissional dentro IFSP e no curso de Licenciatura em Geografia.
1-Referente á afirmação “uma vez que existem relatos de má conduta deste professor ......no trato com os alunos estagiários, que relataram situações de constrangimento, humilhações e tratamentos diferenciados.”
Com relação a este ponto, deixo bem claro que a bolsa monitoria no valor de R$290,00 é oferecida pelo Instituto aos alunos carentes. Para ter acesso a este benefício, há um processo seletivo realizado pela CAE . Esta bolsa tem como objetivo ajudar estes estudantes a continuarem a manutenção de seus estudos e, ao mesmo tempo, estabelece contrapartidas que devem ser cumpridas pelos mesmos que foram contemplados, como o cumprimento de 4 horas de atividades diárias, totalizando 20 horas semanais.
No curso de Licenciatura em geografia foram selecionados 03 monitores para atuarem em horários diferentes nos laboratórios do PROEJA e da Geografia (Geologia-Geomorfologia), para desenvolverem as seguintes atividades estabelecidas: cadastro bibliográfico de aproximadamente 400 obras que se encontram no laboratório de Geomorfologia/Cartografia, com a finalidade de montar uma biblioteca para uso dos alunos do curso de Geografia, visto as deficiências da biblioteca do IFSP referente às obras relacionadas às disciplinas do curso, este é um dos itens a ser avaliado pelo MEC na avaliação do curso; zelar pelo uso adequado e cumprimento das regras dos laboratórios e seus equipamentos; montar um projeto para funcionamento da biblioteca; cadastrar e classificar os mapas doados pelo IPT afim de montar uma mapoteca; além de auxiliar os professores nas atividades no dia a dia.
Porém, gostaria de descrever a realidade dos fatos que aconteceram com estes monitores em suas atividades nos laboratórios acima citados. Passado seis meses de atividades, o resultado da avaliação dos mesmos mostra os seguintes fatos:
a-      Com três monitores em três períodos (manhã, tarde e noite), o cadastramento das obras que fariam parte da biblioteca chegou a aproximadamente 30% do total das obras (400-livros, periódicos e revistas) a serem cadastradas, ou seja, ficando muito aquém do mínimo desejado, o que acarretou as seguintes conseqüências: a “suposta” biblioteca que poderia estar disponível aos estudantes de geografia para consultarem e realizar os trabalhos pedidos nas disciplinas não saiu da fase inicial, além disso, se uma equipe de avaliadores do MEC vier avaliar o curso de Geografia neste momento, teríamos sido reprovados neste quesito;

b-     Foi pedido para os monitores a elaboração de um projeto para o funcionamento e implantação da biblioteca, projeto este jamais entregue;

c-      O cadastro e a classificação dos mapas para a montagem da mapoteca nem foi iniciado, ou seja, os mapas ficaram seis meses guardados no armário, material este que poderia estar disponível para consulta pelos estudantes da geografia e que também seria avaliado pela equipe do MEC no quesito laboratórios, fazendo com que recebêssemos também uma nota negativa;

d-     Houve reclamações dos alunos do PROEJA, pois os monitores não estariam retirando os alunos da geografia do laboratório 326 no horário de aula destes, o que acarretou o atraso nas aulas, denotando assim, uma má organização destes espaços e pelo cumprimento de suas regras, sendo que a reclamação procede, pois a sala 326 é de uso preferencial dos alunos do PROEJA;

e-     Houve problemas sérios, monitor que assinou a lista de presença e colocou declarações impertinentes nesta folha, além do fato de assinar a lista de presença e não se manter no local designado para realizar às 4 horas diárias, prejudicando o funcionamento dos laboratórios; outro emprestava a chave dos laboratórios a terceiros, sem autorização da coordenação dos laboratórios, práticas estas, que não condizem com a  postura de monitoria dos laboratórios.
2-Referente à afirmação retirada do abaixo assinado: uma vez que existem relatos de má conduta deste professor durante os trabalhos de campo.”
Os trabalhos de campo estão ligados às disciplinas e fazem parte de suas práxis, sendo fundamentais para a observação empírica dos fenômenos estudados “in loco” e importantes para a prática pedagógica.
Porém, a sua realização no curso de Licenciatura em Geografia refere-se a certas regras de conduta e participação, como o cumprimento dos horários agendados nos locais que serão visitados, respeito às regras que são estabelecidas nestes lugares, respeito às pessoas que estão recebendo os alunos. O trabalho é em grupo e jamais será permitida a individualidade de grupos ou de pessoas, a não ser em momentos fora da programação estabelecida. Os trabalhos de campo são impreterivelmente voltados à estrutura do curso de geografia e não possuem caráter turístico e de lazer. Estas são as regras para o bom andamento destes trabalhos.
É inadmissível a quebra destas regras, pois mesmo normatizando esta atividade há inúmeros problemas relacionados com o comportamento de alguns alunos.
Fato este que pode ser evidenciado no último trabalho de campo realizado para Foz de Iguaçu-PR, onde grupos de alunos tentaram fazer programações individuais durante os horários agendados, além disso desrespeitaram as regras estabelecidas na visita a Usina de Itaipu não seguindo as recomendações de segurança indicada pelo biólogo responsável, entre estes, os membros que organizaram este abaixo assinado, denontando assim práticas que dificultam a realização de trabalhos fora do IFSP .Nestes casos é chamada a atenção dos alunos referente às regras e ao bom andamento do trabalho de campo.
É importante esclarecer que antes da realização da viagem do trabalho de campo, todas estas regras e mais as específicas de cada lugar visitado são repassadas aos estudantes, mostrando que todos os estudantes vão para o campo já sabendo da postura a ser adotada durante a programação agendada, afora esta agenda, os alunos tem o tempo livre.

Diante dos dois pontos expostos acima, chego à seguinte conclusão:

1-      Nota-se que estes dois tópicos levantados a respeito de minha “má conduta” são infundados, além de falsos, não passam de meras considerações vazias com o intuito de ataque pessoal;

2-      Nota-se uma inversão de valores, pois todas as ações aqui explicitadas e citadas neste documento estiveram voltadas para a melhoria do curso de Licenciatura em Geografia, pois se a biblioteca, a mapoteca estivessem funcionando, os estudantes do curso teriam um material que poderia ser utilizado em suas pesquisas e não estaríamos à mercê de uma nota baixa na avaliação do MEC nestes dois quesitos: laboratórios e biblioteca;

3-      A não renovação e a certeza da necessidade de troca dos monitores, por não terem cumprido as tarefas estabelecidas, e a falta de confiança que proporcionaram junto aos docentes do Curso de Licenciatura em Geografia, pois todos apoiaram-me em minhas ações, deixa-me tranqüilo, uma vez que estes atos foram realizados no sentido de dar um encaminhamento para resolver os problemas acima elencados e na defesa de um curso de Licenciatura de Geografia com qualidade, além do zelo pelo uso e organização do patrimônio público representado pelos laboratórios e seus equipamentos (datashow, computadores, livros, mapas, etc);

4-      Com relação aos trabalhos de campos, também passam de considerações vazias e infundadas com objetivo de ataque pessoal por membros que tiveram atenção chamada no último trabalho de campo por adotarem posturas lamentáveis de comportamento e que também são os responsáveis pela confecção deste abaixo-assinado;

5-      Em nenhum momento esta coordenação foi procurada pelos membros que organizaram este abaixo-assinado para algum tipo de esclarecimento referente aos temas expostos, tecendo acusações caluniosas (perseguições, humilhações e tratamento diferenciado) e em cima destas, defendendo as posturas lamentáveis como as descritas acima;

3- Com relação ao trecho “Recentemente, ao longo do primeiro semestre de 2010, constatamos que a turma do 3 semestre matutino foi prejudicada quanto aos conteúdos e resultados da disciplina Geologia e Uso dos Recursos Minerais. As evidências se apresentaram desde o tratamento do docente titular da disciplina aos alunos , com ofensas pessoais inclusive, ao conteúdo fornecido incompletamente ressaltando uma possível “rixa” pessoal entre docentes e discentes. Tal fato se deu em razão da turma do terceiro semestre do período matutino passar a questionar os métodos de avaliação utilizados pelos professores Jonas e Marcos Melo durante a apresentação de seminários, uma vez que o professor Jonas passou a utilizar de termos como “pobre”, “porcaria” e lixo”, entre outros, para se referir aos conteúdos apresentados, gerando muita revolta e discussão entre os alunos presentes, uma vez que esse tipo de avaliação não se configurava em algo construtivo e totalmente incompatível com o projeto pedagógico do curso, e obtiveram do professor a seguinte devolutiva: “Não estou aqui pra passar a mão na cabeça de ninguém”, dando o assunto por encerrado. A partir desse episódio, ficou bastante evidente o tratamento diferenciado que o mesmo passou a exercer entre as turmas do período matutino e do período noturno, aplicando provas diferenciadas e critérios diferentes para a correção, resultando ao final do semestre, em índice de reprovação e desistência entre os alunos do período matutino que não condiz com a realidade em termos da apreensão dos conteúdos”.
As respostas a este item encontram-se no processo n 23059.505571/2010-46, e dizem respeito a um fato pontual onde todos os esclarecimentos foram fundamentados com documentos que comprovam que a versão acima não condiz com a realidade dos fatos. Nota-se, pelos organizadores deste abaixo-assinado, os quais fazem parte na sua maioria desta sala, uma tentativa de transformar um fato pontual em um fato geral, usando fundamentações falsas com o intuito de ataque pessoal.
Porém gostaria de ressaltar um trecho do item acima: “Tal fato se deu em razão da turma do terceiro semestre do período matutino passar a questionar os métodos de avaliação utilizados pelos professores Jonas e |Marcos Melo durante a apresentação de seminários, uma vez que o professor Jonas passou a utiliza de termos como “pobre”, “porcaria” e lixos”.
No processo n 23059.505571/2010-46, os termos utilizados e que consta no processo são bem diferentes com relação ao do abaixo assinado “uma vez que, após as apresentações de seminários, os professores foram questionados sobre a forma em que dirigia as críticas aos alunos, usando termos como “sofrível”, “pobre”, “horrível” –, mostrando assim uma contradição, pois os autores deste processo são os mesmos do abaixo assinado.
Diante destas explicações, fica claro que o objetivo dos autores deste abaixo-assinado é denegrir a imagem do professor Jonas e Marcos em questão, utilizando termos que não foram proferidos pelos mesmos e sim inventando outros (falsos/caluniosos) com a finalidade de realizar um ataque pessoal, de enganar e manipular seus pares , deturpando, desse modo, a realidade dos acontecimentos e utilizando termos fora do contexto em que foram expostos.
Conforme os fatos expostos deixo claro minha indignação a este tipo de prática lamentável (calúnias, deturpação dos fatos, etc), pois não condizem com as relações de um ambiente acadêmico.
Em relação aos outros aspectos referentes ao curso presente na carta encaminhada a esta coordenação, discutido na reunião de 25/08/2010 serão tomadas às devidas providências necessárias.
Este documento tem a ciência e o apoio dos professores do curso de licenciatura em Geografia.

Jonas Justino dos Santos
Coordenação do curso de Geografia